Trabalho de português

Alunas : Deyse Bárbara Correia de Holanda 

e Sandrelly Guedes da Silva 

3º A - Manhã / Escola Luiz Rodolfo de Araújo Júnior

A negra, pintei enquanto tomava aulas com Fernand Léger em Paris. Mim impressionou tanto que quis mostrar para todos os meus alunos, que tratava de um trabalho excepcional. Na tela temos no fundo elementos cubistas e também é considerada antecessora da Antropofagia. Essa negra de seios grandes fez parte da minha infância, pois meu pai era um grande fazendeiro, e as negras, geralmente filhas de escravos, eram as amas-secas, uma espécie de babás que cuidavam das crianças.

Abaporu é um quadro pintado em óleo sobre tela em 1928, para dar de presente

ao escritor Oswald de Andrade, meu marido na época.

Eu batizei o quadro de Abaporu que significa "homem que come gente'.

Foi aí que Oswald de Andrade escreveu o manisfesto Antropófago

e criou o movimento Antropófago.Valorizei o trabalho braçal, pintando os 

pés e mão grandes, e com a cabeça pequena desvalorizou o trabalho mental

na obra, pois era o trabalho braçal que tinha maior importancia na época.

Início da minha carreira



 O início da minha carreira foi quando eu comecei  aprender a pintura em 1917, com Pedro Alexandrino Borges. Mais tarde, estudei com o alemão George Fischer Elpons. Em 1920, viajei  para Paris e frequentei a Academia Julian, onde desenhava nus e modelos vivos intensamente. Também estudei na Academia de Émile Renard.

Apesar de eu ter tido contato com as novas tendências e vanguardas, mas somente aderir às ideias modernistas ao voltar ao Brasil, em 1922. Numa confeitaria paulistana, fui apresentada por Anita Malfatti aos modernistas Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Esses novos amigos passaram a frequentar o meu atelier, formando o Grupo dos Cinco.

Em janeiro de 1923, na Europa , Eu me unir com Oswald de Andrade e a gente viajou por Portugal e Espanha. Voltei para Paris, estudei com os artistas cubistas: frequentei a Academia de Lhote, conhecir Pablo Picasso e tornei amiga do pintor Fernand Léger, visitando a academia dele o mestre do cubismo, onde eu conservei, principalmente, a técnica lisa de pintura e certa influência do modelado legeriano.

Minha vida 

Estudei em São Paulo, em um colégio de freiras no bairro de Santana e no Colégio Sion, mas completei meus estudos em Barcelona, na Espanha, no colégio Sacré-Coeur.
Quando cheguei da Europa, em 1906,mim casei com o médico André Teixeira Pinto, meu noivo. Mas logo meu primeiro casamento chegou ao fim. As nossas diferenças culturais era muito grande. O homens na nossa época é muito conservador ,e nos mulheres só deveria cuidar do lar. Revoltei com essa imposição absurda e se separa era o que eu queria mas só conseguir a anulação do casamento anos depois. Com ele tive uma única filha, a menina Dulce, nascida no mesmo ano do nosso casamento. Eu me separei logo após a nossa filha nascer e voltei a morar com os meus pais na fazenda, junto de Dulce.